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sábado, 1 de janeiro de 2011

Burro Morto - 2011 - Baptista Virou Máquina

01 - O céu acima do porto
02 - Transistor Riddim
03 - Tocandira
04 - Baptista, o Maquinista
05 - Volks Velho



06 - Foda do Futuro
07 - KalaKuta
08 - Cataclisma
09 - Volte Amor
10 - Luz Vermelha

myspace


Eis aqui uma ponta da dobradinha. o lançamento ainda nao se efetivou, mas virá com o DVD do filme "Baptista Virou Máquina" e a devida procedência da arte gráfica absurda de Shiko. aconselho plenamente a aquisição do pacote físico.

O disco vem bem mais experimental que o varadouro, muito que devidamente a complexidade e mecânica que o filme exigia, sem também limitar-se exclusivamente a estes pilares.

Há participação de Fernando Catatau em "Cataclisma", na segunda faixa sente-se a trilha pra atravessar as cortinas provocativas de um autentico cabaré do varadouro, "volk velho" funcionado como faixa de transição e respiração, "Foda do Futuro" ja havia sido apresentada na coletânea do Bloody Pop, "kalakuta" foi selecionada pra integrar o encontro muscial no programa Compacto, entre Curumin e Leo Marinho. chegando em "Luz Vermelha", musica comum nos fins de shows da banda, a sensação é de uma despedida truculenta.

Haley para o Bloddy pop:

"O disco começa de uma forma mais “dura” (melodicamente e ritmicamente falando), que é como o personagem encara a vida e como é o ambiente em sua volta, e vai se transformando conforme Baptista vai experimentando sensações antes não conhecidas. Todas as músicas foram baseadas no personagem que trabalha ficticiamente há 50 anos sem parar e que vive no futuro de um país de terceiro mundo, onde a repetição o torna um ser que não questiona. Até que a rotina é quebrada. As músicas estão seguindo todas as influencias que gostamos como funk, afrobeat, rock psicodélico, jazz, música brasileira, entre outras, mas tudo entrelaçado no conceito idealizado. O disco possibilitou usar novos instrumentos como baterias eletrônicas e recortes de músicas para formar uma composição vibrante. A música que Fernando Catatau participa, por exemplo, mostra como a costura dos recortes ficaram bem amarradas."

O lugar dessa coisa toda, desse som e dessa contrução filme/trilha/album é a joao pessoa das festas de dona neves e dos puteiros de terrenos colinosos em beira de Sanhauá, por essas imediações com experimentalismos, musica instrumental, progressivo, teclados lo-fi, groove, afrobeat e deep funk se produz o groove cristalino dos terrenos de litoral dessa parahyba norte.

enrolação instigativa feita. podem ir com sede ao pote...

Entrevista, conversa e "Kalakuta" no Compacto.


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Curumin e Leo Marinho (Burro Morto e Cabruêra) no Compacto





"Os grooves de João Pessoa e São Paulo se cruzam no sétimo episódio do programa Compacto, com o encontro do baterista, multiinstrumentista e cantor Curumin com Leo Marinho, guitarrista das bandas Burro Morto e Cabruêra. O disco Visagem, do Cabruêra foi patrocinado pela Petrobras. No Overmundo, dá pra ouvir o disco na íntegra.
No papo, falam sobre tocar fora do Brasil, a diferença entre ouvir música em vinil e mp3 e onde buscam o novo.
Para tocarem o afrobeat “Kalakuta”, faixa do disco novo do Burro Morto, “Baptista Virou Máquina”, se juntam Leo na guitarra, Haley no sintetizador e Pablo Ramires na percussão a Lucas Martins no baixo e Curumin na bateria."

http://www.blogspetrobras.com.br/compacto/

terça-feira, 28 de julho de 2009

Burro Morto - 2008 - Varadouro

01 - Cabaret
02 - Índica
03 - Menarca
04 - Castelo de Pedra



05 - Navalha Cega
06 - Pero
07 - Nicksy Groove

myspace


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Burro Morto - Entrevista e dois EPs



Eu Ovo: Como surgiu o Burro Morto? Como você se conheceram?

Haley: O burro morto era projeto paralelo de todos nós, até que todo mundo ficou sem banda principal e começamos a nos envolver de fato com essa proposta. Nós nos conhecemos através do estúdio e das noitadas. Além de fazermos parte da mesma confraria de malucos, junkies e boêmios da cidade, nós ensaiávamos, com projetos diferentes, no mesmo estúdio. Com o fim dessas bandas, e como nós já estávamos tirando um som juntos, resolvemos gravar essas jams e produzirmos o disco. A banda surge aí. Em agosto do ano passado lançamos o primeiro material, "Pousada Bar", que é o nome de um cabaré localizado bem próximo ao nosso estúdio. Esse disco é na verdade a semente do que estamos lançando agora, um ano depois, o "Varadouro". O Pousada Bar são algumas bases desse disco novo, são as músicas nuas e cruas, como vieram ao mundo. Ainda em clima de jam sessions. Já o "Varadouro", além das 4 músicas do primeiro EP regravadas, reeditadas e com a mixagem definitiva, conta com mais 3 músicas inéditas e inaugura a nossa formação atual.

EO: Quais são as influências de vocês?

H: A gente gosta da música da Africa, da Jamaica, do Brasil... O som do terceiro mundo é foda. Coisas como afrobeat, dub, reggae, funk e jazz etíope, por exemplo. Gostamos também de rock..n..roll, coisas antigas de rock progressivo e psicodélico, como King Crimson, Pink floyd, Santana. E tem umas coisas contemporâneas também, como The Mars Volta e umas bandas de afrobeat dos Estados Unidos, Antibalas, The Budos Band e Nomo. Do Brasil gostamos dos malucos dos anos 60/70, do som que foi feito nessa época no Nordeste, Novos Baianos, Zé Ramalho, Alceu Valença, Tom Zé, etc. Tem um grupo daqui chamado Jaguaribe Carne, que vai além da música. Eles são guerrilheiros culturais, trabalham com música livre e desde os anos 70 fazem o som mais vanguardista do mundo. Gostamos também da Nação Zumbi e dos projetos paralelos deles. São nossos vizinhos, enfrentaram a mesma babilônia que a gente enfrenta e hoje são a maior banda do Brasil no
segmento deles.

EO: De quem são as composições? Como é o processo de composição?

H: As composições são nossas e o processo de composição é bem natural. A gente vai tirando som e vai encaminhando isso numa direção, tipo tentando remeter à paisagens, situações, épocas, etc. No fim a gente lembra várias coisas que a gente gosta, mas sempre tentamos fazer uma coisa nova e diferente, porque isso é o que dá pé.

EO: O que vocês acham dessa onda de downloads pela internet? Você acha que prejudica os artistas?

H: A gente acha massa. Baixamos coisa pra caralho. Acho que pra quem tá trabalhando independentemente, como a gente, esse esquema só ajuda. Tudo que conseguimos até agora foi através da internet.

EO: Quais são os planos, do Burro Morto, para o futuro?

H: A gente quer tocar, queremos conhecer lugares que ainda não tocamos. Estamos na pilha mesmo de trabalhar. Temos dois festivais no Nordeste pra tocar e estamos tentando novas datas em São Paulo pro fim de outubro. Estamos ainda vendo também como vamos distribuir o disco, se vai rolar disco físico ou só mp3... Esses encaminhamentos de business e produção que ainda somos nós que tomamos conta. Nossa agenda pode ser acompanhada no www.myspace.com/burromorto.

Entrevista retirada do maravilhoso blog Eu Ovo







Pousada Bar EP

01 - Castelo de Pedra
02 - Nicksy Groove
03 - Menarca

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Varadouro EP

01 - Navalha Cega
02 - Indica

03 - Menarca
04 - Cabaret

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