1. 12 de Maio
2. Tô Nem Aí
3. Gangska
4. Xamorrê
5. Ideal
6. C.V.
7. Bararuê
8. Bom!
9. Pouco a Pouco
10. Música Pro Paulo
As palavras a seguir são do Tamás, baterista da banda, e eu assino embaixo!
Devo dizer de uma vez: Pequena Morte é pra quem gosta de boa festa!
Digo logo porque com esse nome a banda já surpreendeu muita gente que esperava escutar algum "death metal" ou "rock paulera", como diria a titia. Às vezes a coisa ainda complica mais quando se fala que na verdade trata-se de Ska, pois o termo de fato não é familiar pra muita gente.
O ritmo jamaicano que deu origem ao Reggae revelou-se um caminho natural diante da busca por levadas dançantes dentro do heterogêneo balaio de influências que a banda carrega. O Ska parece ser uma dessas células rítmicas com capacidade de praticamente te obrigar a mexer o corpo, numa espécie de ressonância com o Mar do Caribe, só que antes do vazamento de Petróleo. Aliás, acho que ali no Golfo do México o nome Pequena Morte poderia até ser associado à festa. Não é por ali que se comemora o Dia de los Muertos?
Antropologias à parte, a verdade é que esse nome foi herdado da literatura francesa, numa tradução do termo "Petite Mort", usado pra descrever experiências de extremo prazer, em que somos envolvidos de tal forma que a mente se esvazia por alguns segundos, numa espécie de pulsão de morte seguida de um incremento à vida que seguia antes dessa experiência. Nada mais que uma bela metáfora pra o orgasmo.
É nessa semântica que mora a pretensão da Pequena Morte: propor a festa como se fosse a única coisa que nos resta.
A banda Pequena Morte surgiu em Belo Horizonte no ano de 2006. Virou sinônimo de boa farra na cidade graças ao imperativo dançante do ska. Desde a passagem por Itália e Letônia em 2009, empolgaram-se com a idéia de propor intercâmbio entre bandas e já levaram para o Festival S.E.N.S.A.C.I.O.N.A.L.(*) bandas de diversos sotaques, entre eles o da Letônia, o argentino, o britânico, o pernambucano e claro, o belorizontino!
Em outros eventos, já dividiram palco com Skatalites(!), B-Negão, Móveis Coloniais de Acaju, Macaco Bong, Dead Fish, Raimundos, Do Amor e muitos outros. Além disso, foram a banda de apoio de Jackie Bernard, quando o lendário vocalista dos Kingstonians esteve pelo Brasil, incendiou a festa de encerramento da Feira Música Brasil 2010 e mantém-se entre os vídeos mais assistidos no site do Programa Alto-Falante, da Rede Minas.
Quebre o vidro em caso de tédio sufocante!
Em Janeiro de 2011, a Pequena Morte publicou seu primeiro trabalho em estúdio, disponível para download gratuito em seu site. O álbum - DEFENESTRA! - é uma consolidação do trabalho feito nos palcos ate a metade de 2010, quando iniciaram as gravações. As musicas ganharam arranjos mais elaborados, uma dedicação especial na execução, participação de outros músicos e instrumentos mas mantiveram a personalidade e após alguns meses de trabalho, de-fenestrado. Jogado da janela para apreciação do mundo lá fora.
Juntamente com as letras compostas pelo vocalista e guitarrista Raulzito - que trazem uma espécie de non sense niilista cósmico, com direito a delírios apocalípticos, onomatopéias do balanço, pequenas ignorãças e saudades de agora mesmo - o baixo de Gabriel (Hax) Assad dá o groove ao lado da energia cerrada do baterista Tamás Bodolay, o trombone de Jonatha Max puxa o brass junto do molho xamã percussivo de Rodrigo (Tio Rô) Borges e da guitarra sinestésico-sagaz de Gustavo Djalva. Nesse pastiche sensorial ressona o ska brasileiro da Pequena Morte, que é garantia de fazer suar o chão.
A capa do disco ainda não ficou pronta, mas sairá em breve.
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Os minino na Itália:
Entrevista no Programa Agenda:
Divirtam-se!
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