Ciencia de los Inútiles - El Trío de Omar Rodriguez Lopez (2010) [Especial Omar Lopez parte 1]

Omar Alfredo Rodriguez-Lopez, 34 anos é músico, produtor, diretor e um dos caras mais hiperativos que já vi no mundo da música. É impressionante a quantidade de material que Lopez produz com qualidade e num curto espaço de tempo. Fiz uma rápida contagem e de 2001 pra cá, são quase 30 discos entre trabalho solo, Mars Volta e De Facto, além de dezenas de participações, produção de discos e direção de videoclipes e curtas. Em 2010 lançará um longa metragem com co-produção de John Frusciante. Coloque aí mais 40 trabalhos com o dedo de Omar. A primeira pergunta é óbvia. Como ele arranja tempo pra fazer tantas coisas ao mesmo tempo. E a segunda: Como manter a qualidade em quase tudo que faz?

Considerado por mim e por boa parte da nação guitarrista como um dos maiores timbreiros da atualidade, ele começou a tocar baixo com 12 anos de idade, passando para a guitarra aos 15 anos com a justificativa que "precisava de mais cordas". Nasceu em Porto Rico, mas foi criado em El Paso, no Texas. Passou boa parte de sua infância na Carolina do Sul. Começou tocando Hardcore já aos 15 com amigos em El Paso e aos 17 já estava em sua primeira banda de sucesso, a At The Drive In. Lá conheceu o vocalista Cedric Bixler-Zavala com quem divide apartamento e praticamente toda carreira na música até hoje.
E é com esse especial que pretendo, juntamente com vocês, conhecer melhor toda a trajetória dessa figura única, inicialmente com os trabalhos solos de Lopez, que têm quatro fases com nomenclaturas e formações diferentes e quem sabe, posteriormente com a discos da roqueira The Mars Volta, o projeto arretado de Dub dele, a De Facto e a primogênita At The Drive in. Nem eu bem conheço os detalhes, peculiaridades de cada um deles. Essa é a oportunidade. Vamos degustar as bolachas, que é a melhor forma de entender a cabeça do guitarreiro. Ahh... E conto com a colaboração de todos os "traficantes" que curtirem ou tiverem curiosidade de conhecer pra me ajudar.

Em ordem decrescente, começarei por um dos discos mais diferentes do estilo Omar de fazer música. A guitarra, que parece já fazer parte do corpo do cara só aparece como pano de fundo de suaves melodias de violão e da doce voz de Ximena Sariñana, escritora de todas as letras do álbum. Aaron Cruz completa o trio com o baixo acústico. Diferente, mas não menos interessante.
O disco foi liberado dia 14, então, como já sabem, aproveitem enquanto não pode.

(Para fazer o download, clique na capa)

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