quinta-feira, 1 de julho de 2010

1971 Can - Tago Mago


O Can , ao lado do Kraftwerk e Faust, procurou sempre criar uma identidade própria dentro do rock alemão, sem recorrer a imitações de artistas americanos e britânicos.
Depois do primeiro disco da banda, e da saída do vocalista formador, o baixista Czukay e o baterista Leibezeit encontraram por acaso em Munique, com o músico de rua japonês Damo Suzuki, que passa a substituir o antigo cantor.
Tago Mago começa com as suaves melodias orientais de Paperhouse, o som quase alienígena de Mushroom e os vocais invertidos, misteriosos e explosivos de Oh Yeah. Depois desse início impressionante, vem o ritmo invesgotável de Halleluwah, que traz o guitarrista de funk alemão Michael Karolie os lops de Czukay, junto com piano blues, violinos torturantes e muito barulho, até estourar num clímaz psicodélico. Aughm, inspirada em Aleister Crowley, leva o experimentalismo ao extremo. O vocal mantra do tecladista Irmin Schmidt é envolvido por um ambiente sinistro. A faixa de encerramento é meio que pra voce voltar pro mundo :-)
esse texto não é meu, é do escritor e músico Chris Shade

1.Paperhouse
2.Mushroom
3.Oh Yeah
4.Hallelluwah
5.Aughm
6.Pekin O
7.Bring Me Coffee Or Tea

Vídeo para empenar:



boa ouvida

Um comentário:

Tiê disse...

botô pra fudê, mô pirraia!!!