Mais de um mês sem postar por aqui, já tava me agoniando. Tou tão preocupado em deixar minha banda pronta, que esqueci das outras. E já tornava-se um pecado. Não parei de escutar coisas novas nem um minuto durante esse tempo, mas fico feliz de que, mesmo com poucos posts, o blog continuou com muitos acessos, o que prova a qualidade do arquivo que a gente construiu. Aê!
Minha saudade foi aumentada quando, na semana passada fui fazer uma visita no Morro da Conceição, para uma série de reprtagens da faculdade, e terminada a entrevista com o coordenador de informática da associação de moradores do morro, o assunto música veio a tona. Cézar, um senhor com seus 40 e poucos anos, é uma admirador ferrenho de música popular, tendo feito viagens e mais viagens só pra ver de perto a efervenscência cultural das pequenas cidades pelo interior do País. Mas ele não se prendia apenas ao que estava escondido. O cara só escutava coisa fina, do Jazz de Miles Dives aos sons de Naná, passando pela critatividade absurda de Fela Kuti. E foi aí, nesse ponto da conversa que não me fiz de rogado e sugeri esse blog para sua degustação. E não é que Cézar, aquele senhor de cabelos grisalhos, já conhecia o Tráfico (i)legal de música? Talvez mais até que eu, pois mostrou nosso link nos favoritos do EuOvo, fato que nem sabia, hehe. Essa integração não-pessoal que os blogs proporcionam, a possibilidade de interagir com apenas um click no link do media fire, demonstrado seu interesse pelo que o outro fala, o que sugere, não tem preço! Viva a blogosfera, viva quem deixa ela viva!
Agora, depois dessa declaração de amor explícita a esse espaço, deixa eu falar um pouquinho desse disco sensacional.
Depois do Fim, foi o único disco da Bacamarte, a banda de Rock Progressivo mais aclamada que tivemos nessas terras tupiniquins. Uma pena que um disco que foi colocado em listas de revistas gringas ao lado de clássicos de bandas como Pink Floyd, Jethro Tull, Yes, Genesis, etc. seja conhecido por pouquíssima gente. Mas é normal, afinal, não sei por qual motivo, só há esse registro dos caras, que contam com a voz da cantora Jane Duboc em alguma canções.
Os elementos brasileiros se misturam à psicodelia que fez os anos 70, e influenciou brutalmente essas figuras. Disco imperdível, espero que gostem.
A Bacamarte era formada por:
Jane Duboc - vocal
Mario Neto - violão e guitarra
Delto Simas - baixo
Marco Verissimo - bateria
Mr. Paul - percussão
Marcus Moura - flauta, acordeão
Sergio Villarim - teclado
Duas pílulas pra vocês experimentarem essa belezura (pena que não dá pra colocar tudo):
3 comentários:
muita ousadia postar bacamarte! muito massa, muito massa!
Foda Tulio!
Arigato!
Aêeeeeee! o//
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