Como assim dez discos num post? É o que muitos dos frequentadores assíduos do Tráfico devem estar se perguntado. Pois é, meu caros. É quase uma política da casa entre nós colaboradores do blog, a ideia de que estamos aqui apenas para apresentar bandas, deixar o gostinho na boca e fazer com que busquem o resto das bolachas pelo mundo blogueiro que é tão vasto. Mas quando pensei em postar Tom Zé por aqui, divaguei por um bom tempo e não consegui eleger um disco como o "trabalho definitivo" do mestre. É que desde que foi resgatado por Deividi Bírne (sic), ele se tornou uma máquina inquebrável de novas invenções. Vendeu casa e alma para dedicar-se às novas criações. Dizia - e diz até hoje - que nasceu "pobre, preto, nordestino, filha da puta" e que tinha que suar dez mil vezes mais que os outros pra apresentar um trabalho bom. O resultado dessa busca incessante foi uma pilha de discos imperdíveis e completamente diferentes. Já tinha postado 6 deles por aqui, mas tinha uma necessidade quase mórbida de disponibilizar o resto da discografia para nossos seguidores. Como não podia utilizar mais dez posts com o assunto, vai tudo num gole só, que espero que bebam sem moderação.
Danç-Êh-Sá Ao Vivo (2006)
Danç-Êh-Sá (2006)
Imprensa Cantada (2003)
Jogos de Armar (2000)
Com Defeito de Fabricação (1998)
No Jardim da Política (1998)
The Hips of Tradition (1992)
Nave Maria (1984)
Correio da Estação do Brás (1978)
Tom Zé (1968)
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