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Esse ano, no meio do já rotineiro mar de gente, amigos e cerveja que se instala no Recife Antigo durante o carnaval, mais precisamente no Cais Da Alfândega, em frente à Livraria Cultura, cada show de um artista até então desconhecido era, por mim, esperado com extrema ansiedade. É que o Rec Beat, desde que eu comecei a acompanhá-lo com atenção, em fevereiro de 2004 só me trouxe surpresas boas. Artistas que eu nunca tinha tido a oportunidade de escutar e que se tornaram presentes na minha vida de forma bem intensa. Cito aí Macaco Bong, Vanguart, Curumin, Les Frésses Guissé, Orquestra Tipica Fernandez Fierro, entre outros... Mas esse ano, a surpresa veio com tempero americano. Tempero americano servido numa panela de barro, do Alto do Moura em Caruaru. Era Clay Ross. Quando os primeiros acordes foram ressonados, tive a impressão de estar num tributo a Gonzagão, minutos depois senti-me numa festa country texana. Parecia o encontro do matuto Nordestino com o Caipira Norte-americano, típico enredo de história de Cordel. Coisa de Rec Beat, coisa dos anos 2000, coisa de internet. Coisa pra baixar e ouvir.
Release (Rec Beat):
Nascido em uma pequena cidade na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, o jovem Clay Ross se graduou em Belas Artes na Universidade de Charleston e logo se tornou parte da cena jazzística de seu estado. Em 2006, recebeu título honorário de Embaixador do Jazz Americano, realizando três turnês através de incentivo governamental. Apaixonado pela música e pelos ritmos do mundo, Clay Ross se aventurou a tocar em outros países para conhecer de perto os sons que lhe atraíam.
Nestas andanças pelo mundo, veio parar no Brasil, onde conheceu grupos de cultura popular no nordeste e a percussão do Maracatu Estrela Brilhante. Estes encontros o motivaram a criar nos seus discos seguintes uma tentativa de fusão entre os ritmos nordestinos e o jazz dos Estados Unidos. "Matuto", seu álbum mais recente já possui esta música exótica e intrigante, com traços de country e blues com instrumentos típicos do Nordeste e uma maneira de tocar que se adequa ao ritmo entusiasmado do carnaval recifense.
Tracklist:
1 - Recife
2 - What a Day
3 - Remember Calabash
4 - Banks of the Ohio
5 - Zydaco Mondo
6 - Church Street Blues
7 - Maria\'s Lullaby
8 - Home Sweet Home
9 - John the Revelator
10 - Dream of Life
11 - Feel, Like a Song
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Esse ano, no meio do já rotineiro mar de gente, amigos e cerveja que se instala no Recife Antigo durante o carnaval, mais precisamente no Cais Da Alfândega, em frente à Livraria Cultura, cada show de um artista até então desconhecido era, por mim, esperado com extrema ansiedade. É que o Rec Beat, desde que eu comecei a acompanhá-lo com atenção, em fevereiro de 2004 só me trouxe surpresas boas. Artistas que eu nunca tinha tido a oportunidade de escutar e que se tornaram presentes na minha vida de forma bem intensa. Cito aí Macaco Bong, Vanguart, Curumin, Les Frésses Guissé, Orquestra Tipica Fernandez Fierro, entre outros... Mas esse ano, a surpresa veio com tempero americano. Tempero americano servido numa panela de barro, do Alto do Moura em Caruaru. Era Clay Ross. Quando os primeiros acordes foram ressonados, tive a impressão de estar num tributo a Gonzagão, minutos depois senti-me numa festa country texana. Parecia o encontro do matuto Nordestino com o Caipira Norte-americano, típico enredo de história de Cordel. Coisa de Rec Beat, coisa dos anos 2000, coisa de internet. Coisa pra baixar e ouvir.
Release (Rec Beat):
Nascido em uma pequena cidade na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, o jovem Clay Ross se graduou em Belas Artes na Universidade de Charleston e logo se tornou parte da cena jazzística de seu estado. Em 2006, recebeu título honorário de Embaixador do Jazz Americano, realizando três turnês através de incentivo governamental. Apaixonado pela música e pelos ritmos do mundo, Clay Ross se aventurou a tocar em outros países para conhecer de perto os sons que lhe atraíam.
Nestas andanças pelo mundo, veio parar no Brasil, onde conheceu grupos de cultura popular no nordeste e a percussão do Maracatu Estrela Brilhante. Estes encontros o motivaram a criar nos seus discos seguintes uma tentativa de fusão entre os ritmos nordestinos e o jazz dos Estados Unidos. "Matuto", seu álbum mais recente já possui esta música exótica e intrigante, com traços de country e blues com instrumentos típicos do Nordeste e uma maneira de tocar que se adequa ao ritmo entusiasmado do carnaval recifense.
Tracklist:
1 - Recife
2 - What a Day
3 - Remember Calabash
4 - Banks of the Ohio
5 - Zydaco Mondo
6 - Church Street Blues
7 - Maria\'s Lullaby
8 - Home Sweet Home
9 - John the Revelator
10 - Dream of Life
11 - Feel, Like a Song
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