sexta-feira, 26 de junho de 2009

Rapidshare é multado em 24 milhões de euros

24/06/09


A Corte Regional de Hamburgo, na Alemanha, decidiu ontem (23) punir os responsáveis por um dos mais populares armazenadores de arquivos da web, o Rapidshare.

A ação, movida pela associação GEMA de proteção ao copyright, resultou em uma pena de 24 milhões de euros, além da garantia da instalação de um filtro que elimine os arquivos que não são livres de direitos.

A associação alemã, que alega representar mais de 65 mil músicos e compositores do mundo, argumentou que cinco mil faixas de seus clientes estavam disponíveis na internet sem respeitar os direitos autorais, segundo o TorrentFreak.

O mandado da justiça do país visa eliminar todas as músicas dos servidores e garantir que não sejam carregadas novamente. Deverá ser um trabalho mais árduo do que os desenvolvedores do Mininova tiveram, afinal, grande parte dos arquivos são compactados em ZIP e possuem uma proteção de senhas.

“GEMA continuará a fazer tudo que pode para blindar os membros da pirataria online. Nós estamos confiantes que por esse caminho nós estaremos aptos para reduzir o uso ilegal do repertório da GEMA na internet para um nível insignificante”, declarou o CEO Dr. Harald Heker, CEO da associação, ao site Billboard.biz.

O CEO do Rapidshare, Bobby Chang, diz que vai apelar contra a decisão e não considera o episódio algo catastrófico. “Como outros processos em disputas similares com GEMA já mostraram, há uma considerável disparidade entre os tribunais individuais em alguns casos”, declarou ao mesmo site.

O Rapidshare opera na Suíça, mas é propriedade alemã. GEMA é uma sigla para Gesellschaft für musikalische Aufführungs- und mechanische Vervielfältigungsrechte, que significa algo como Sociedade de Direitos para Performances Musicais e Reproduções Mecânicas.

Fonte: Guilherme Pavarin do Info Online

4 comentários:

Túlio disse...

CopyLEFT.

Túlio disse...

É impressionante como as grandes empresas ainda querem forçar da forma mais imbecil a proteção do Copyright. Parece ser muito mais fácil destruir tudo de forma desordenada do que procurar alternativas inteligentes pra mexer a engrenagem da distribuição. Os artistas, sim, já se conscientizaram da força da internet há tempos e os que optaram por produzi e viabilizar as canções de modo independente vêm obtendo respostas positivíssimas do público. Vide Radiohead. Mas, beleza, essas ações não vão acabar de maneira alguma com a distribuição de música pela rede. Vai causar transtorno por um tempo, mas quando voltar, fica ainda mais forte. Viva o Copyleft!

Túlio disse...

Só sei que o tráfico vai continuar fazendo sua parte enquanto for possível. Nosso obejtivo é, na realidade, valorizar a produção cultural, sem intuito lucrativo(Tiê que o diga). uhahuahuauha!

rayana disse...

O MEDIAFIRE FOREVERRRRRRR